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sábado, 25 de agosto de 2012

Nunca foi fácil vencer as crises, mas nunca faltou ajuda do Alto para superá-las



É comum ouvirmos nas rádios, nos telejornais, no bate-papo entre amigos, nas redes sociais, com os colegas de trabalho e tantos outros lugares e momentos sobre este assunto: crise. Ela surge nas mais diversas áreas: finanças, ética e moralidade, família, princípios e valores e por aí vai. Esta lista ainda poderia crescer bastante.

Diante de tudo isso, surge a pergunta: quem nunca passou por crise? Como você se portou diante dela? Tomou alguma atitude, ou simplesmente anunciou: “Mais crise!”?

Em 1 Samuel 30.1-20, vemos que Davi estava passando por um momento de crise em sua vida. Depois de três dias de caminhada no retorno para casa, em Ziclague, ele mal entra na cidade e vê tudo destruído e vazio, pois sua família e bens tinham sido levados pelos amalequitas.

O desespero tomou conta dele e de seus homens a tal ponto que alguns queriam apedrejá-lo. Quanta aflição! Mas vale a pena observar como ele se portou diante da crise.

Primeiro, Davi conversou com Deus sobre a situação e obteve uma reposta: “Davi perguntou ao Senhor: ‘Devo persegui-los? Eu os apanharei?’ E o Senhor disse a ele: ‘Sim, vá atrás deles; você vai recuperar tudo o que eles tomaram de vocês!’” (1 Sm 30.8).

Em segundo lugar, ele partiu para alcançar seu objetivo. Não ficou parado, só lamentando: “Então Davi e seus seiscentos homens foram atrás dos amalequitas. Quando chegaram ao córrego de Besor, duzentos dos homens estavam tão cansados que não agüentaram atravessar o córrego, mas os outros quatrocentos atravessaram, e continuaram a marcha” (v. 9).

Em terceiro lugar, Davi aproveitou a ajuda que Deus mandou (v. 11, 15,16) e, por fim, conquistou de volta tudo o que era seu (v.18,19).

E nós? Como reagimos diante de crises? Ficamos lamentando e chorando? Procuramos um culpado, acusando-o com palavras, gestos e atitudes que não levam a solução nenhuma? O exemplo de Davi vale também para nós.

Em vez de seguir o costume comum de contar tudo para os outros, menos para Deus, podemos nos dirigir diretamente ao Senhor. Ele tem respostas para os nossos problemas e nos faz caminhar na direção da solução.

Aja! Saia do lugar! Conte com a providência divina e, no momento certo, a crise vai se resolver. É como diz a canção de Sérgio Lopes: “tua dor vai passar, com o tempo vai passar”.

O justo passa por muitas adversidades, mas o Senhor o livra de todas” (Sl 34.19)


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O que é ser cristão?




Devido a liberdade religiosa que há no Brasil, é comum encontrar pessoas religiosas envolvidas dentro de uma rotina capaz de fazer com que elas sintam razão para viver e se considerarem cristãs. Elas vivem um ciclo de hábitos muito forte. São tão fortes esses hábitos que elas não pensam em refletir se o sentimento que possuem é correto ou não. Seus costumes estão arraigados em seu ser e por causa disso entram em debates para defendê-los dizendo que eles são a prática do cristianismo.

Então, pergunto: o que é ser cristão?

Para alguns, ser cristão é apenas ter uma carteira de membro de uma denominação evangélica. Não considero errado possuir uma e ser frequentador de um templo, mas isso não significa ser cristão, embora muitos possuidores da carteirinha e do hábito de frequentar templos sejam autênticos cristãos.

Para outros, ser cristão é seguir as doutrinas de teólogos como João Calvino e Jacó Armínio. Mas estes dois homens nada mais fez do que interpretar as Escrituras Sagradas no tema soteriologia, a doutrina da salvação. As suas interpretações não têm a capacidade de fazer com que almas sejam salvas. Portanto, ser cristão não é o mesmo que adotar os conceitos deles. 

Alguns acreditam que ser cristão é ser católico, ou crente evangélico, ou crente evangélico pentecostal, ou crente evangélico tradicional... Nada disso conota e denota a essência do significado de ser um cristão. Tais detalhes apontam para a religiosidade de cada um.

Ser cristão é uma característica interna, algo forte e profundo que está lá dentro do coração. É a firme convicção da necessidade de seguir as ideias de Jesus Cristo, crer nos ensinamentos dEle. Ele mandou você amar a Deus, amar a si mesmo da mesma maneira que amar quem está em sua volta, mandou amar os inimigos. Quem obedece à ordem, em todas as circunstâncias, pode dizer que é um cristão de verdade.

Ninguém pode dizer que ama a Deus se aborrece ao próximo. Quem aborrece o próximo não está praticando o amor, então, está em desobediência a Deus. Portanto, a prova de amor a Deus é amar ao próximo. Veja: 1 João 4.20.

Se a pessoa não for praticante do amor que Jesus Cristo recomendou, não adianta ser frequentador de templos de domingo a domingo; ser calvinista; ser arminianista; ser crente católico ou ser crente evangélico pentecostal ou neopentecostal ou tradicional ou reformado, Quem não ama a Deus e ao próximo, é apenas mais um religioso, só um religioso que não podemos dizer que é cristão de verdade.

A religião não salva. A salvação está ligada à fé com obras. Quais obras? De obediência. Obedecer ao mandamento do amor. Ser cristão é ser disposto a obedecer ao mandamento do amor a Deus e ao próximo.

E.A.G.

Artigo relativo ao tema: Cristocentrismo no corpo, na alma e no espírito

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