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quarta-feira, 12 de março de 2014

A Alegria do Senhor é a Nossa Força!



As experiências amargas podem nos tirar a alegria. Uma das maravilhas de Deus para nós é que essa alegria pode ser reencontrada na adoração e na palavra de Deus que alimentam a nossa fé.

O povo de Israel havia acabado a reconstrução dos muros de Jerusalém há poucos dias, mas parecia que isso não os tinha alegrado o suficiente. Assim como nós, eles precisavam descobrir ou redescobrir que em meio a tantos problemas e dificuldades reencontrar-se com Deus e a sua palavra, tem o poder de renovar a alegria, e que o passado deveria ficar para trás.

1º) O DESEJO DE OUVIR A PALAVRA RESTAUROU A UNIDADE (v.1).

O desejo pela palavra, sem máscaras ou acréscimos uniu o povo, porque eles queriam obedecer a Deus. Não há como obedecer a Deus à parte do entendimento das doutrinas da palavra de Deus (Jo 7.17). A unidade se torna visível naturalmente, porque não é um produto das ações humanas, mas acima de tudo, da ação de Deus nas nossas vidas. Quando queremos a Deus encontramos unidade, quando queremos concretizar os nossos sonhos particulares encontramos competição e partidarismo. A unidade é corporativa, não corporativista.

2º) O DESEJO DE OUVIR A PALAVRA PRODUZIU ADORAÇÃO GENUÍNA (v. 2-9).

O desejo de obedecer propiciou a perseverança para entender. Eles estavam ao ar livre; acomodados precariamente. A busca pelo conforto é inimiga do entendimento da palavra. Hoje queremos um culto que se pareça ao máximo com as nossas poltronas diante de uma TV. Que o pregador seja engraçado; que fale o que queremos ouvir; que seja breve. Aqui, o povo estava Atento (v.3), reverente (v.5). Reverência é mais que silêncio durante as reuniões; é o respeito que se deve ter com as coisas de Deus e os elementos litúrgicos do culto. Em adoração e louvor (v.6); buscando entendimento do ensino proferido (v.8) e quebrantado (v.9).

3º) O ENTENDIMENTO CLARO DA PALAVRA RENOVOU A ALEGRIA! (v.10-12).

O desejo de obedecer não deve nos levar à tristeza, mas à alegria e à comunhão (Sl 126 e 137), porque “a alegria do Senhor é a vossa força” (v.10). Porque dela tiramos forças; porque ela expressa a nossa força, ou seja, a nossa força como povo de Deus é a alegria de servir a Deus.

Conclusão (v.11 e 12): O povo foi incentivado a festejar suas vitórias espirituais. Nós fazemos churrasco quando passamos no vestibular, aniversariamos, ou conquistamos um emprego melhor. Mas quando foi que fizemos um churrasco por causa de uma vitória espiritual significante?!

A renovação da alegria aconteceu “porque tinham entendido as palavras que lhes foram explicadas” (v.12). Queremos que o culto seja uma surpresa nova a cada dia, mas o que realmente surpreende é a fidelidade de Esdras e dos levitas na exposição das escrituras, porque eles liam e explicavam corretamente o que liam.

A alegria do Senhor é a nossa força quando reflete a nossa unidade; quando se alimenta da Palavra de Deus; quando revela publicamente a renovação espiritual que a Palavra de Deus nos traz. O povo voltou para casa feliz, depois de uma manhã de esforço e perseverança, depois de terem chorado e entendido as Escrituras. O povo voltou feliz porque entendeu e ninguém poderia lhes tomar o que estava em seu coração, a verdade de Deus, a força de sua vitória!

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