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sábado, 23 de junho de 2012

A Festa de São João.

A coisa mais comum do mundo é as pessoas fazerem coisas, ou comemoraram datas, sem nem ao menos saberem o porquê. Na maioria das vezes, eles assim fazem apenas porque “todo mundo faz”, ou “todo mundo comemora”, e como estes também fazem parte do mundo, então não veem motivos para não observar datas comemorativas no ano.

Uma das datas comemorativas que mais fazem “sucesso” no Brasil é a festa junina, ou o Dia de São João. Aqui iremos falar um pouco da origem da festa junina, e vermos se seria apropriado para um cristão participar, ou comemorar, o Dia de São João.
I. Análise da Origem do Dia de São João:
“O dia de São João tem menos a ver com o santo católico do que se imagina”, diz a Folha de S. Paulo. Embora a festa ‘se confunda com o dia em que o santo teria nascido, a verdadeira comemoração é de caráter agrícola e pagão’. Resumindo as descobertas do antropólogo Câmara Cascudo, o jornal diz que “cultos solares germanos e celtas” festejavam a proximidade das colheitas “para afastar os demônios da esterilidade, das pestes dos cereais e das estiagens”. Anos mais tarde, os portugueses trouxeram a celebração para o Brasil. 

O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.
Em termos de nomenclatura, o Dia de São João, é uma forma de cristianizar uma festividade pagã, coisa que ocorria com muita freqüência dentro da Igreja Católica Romana nos primeiros séculos, com o objetivo de tornar o cristianismo mais aceitável para pessoas que estava acostumadas com as crenças e costumes pagãos.

Segundo o “mito católico romana”, toda essa celebração está registrada na Bíblia em Lucas 1:11-45. Embora a passagem de Lucas seja história propriamente dita, por fazer parte do cânon Sagrado das Escrituras, o que chamamos de “mito católico romano” se trata do enfeite que a Igreja deu para esse relato, a fim de ensinar aos seus fieis a comemorarem o Dia de São João.

Por exemplo, eles pegam esse relato e embelezam, dizendo que Elizabete disse que quando o menino João Batista nascesse, ela ascenderia um fogueira como sinal. Diz que quando o menino nasceu, todos, especialmente o pai, Zacarias, ficaram muito alegres, e fizeram muito barulho, o que deu origem as bombinhas de São João. (Que imaginação!)

Explicando a provável coincidência do Dia de São João cair no dia da festividade do solstício, aWikipédia diz:
“No entanto, o significado da festa [junina] cair por volta do tempo do solstício é considerado por muitos como significativo, relembrando as palavras de João Batista com respeito a Jesus: “Ele deve aumentar, mas eu tendo a diminuir”. (John 3:30)
Provavelmente algum católico deve ter escrito essa parte da Wikipédia, uma vez que ela é feita pelos próprios internautas. A fim de justificar essa data como talvez “bíblica”, ela cai exatamente no dia da adoração solar. Pode isso?!
Se o Dia de São João correlacionado com a adoração do solstício “nos faz lembrar” das palavras de João 3:30, deveria também nos fazer lembrar de que ele não se achava digno de “desatar as sandálias” do Senhor Jesus. (Cfr. Mt. iii.11) No entanto, ele é hoje venerado, e ainda recebeu um dia que “coincide” com o dia em que se adorava o sol em Roma.

Não há dúvidas de que o Dia de São João, ou as Festas Juninas, tem um fundo histórico pagão. 

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